quarta-feira, 25 de junho de 2008

O centro do consumismo



Tenho vontade, e não parte de mim;
É tudo culpa desta poluição visual,
Que determina assim, desviando-me bruscamente;
Sugerindo-me á consumir.
Cartazes, panfletos, oferta e procura...
Minha agorafobia é ver isto nas ruas;
Minha neurose subversiva que não se acostuma.
Provoca-me L.E.R, estas sugestões nuas, cruas...
“Viver o lado bom da vida...” vá e consuma!
Pois amanhã será outra rota alterada em suma.
“A que desce redonda...” vá; e consuma!
Mente cansada, em todos os lugares:

Vidente, sexo á domicilia, compradores de ouro...

Nesta selva de pedra sobreviver eu tento,
Não vejo inspiração nestas avenidas do centro;
Só barulho, ar poluído, ambiente imundo;
Aqui não é meu mundo não é minha rua.
Se caso goste do centro é tudo isso...Vá e consuma!
Alterada rota que eu não queria que fosse sua...
Só lançando moda para que ti consumas, em suma.
É essa a cena que contraceno todos os dias,
E é por isso amigo que cismo... Por causa desde capitalismo.
Que o povo na maioria passa suas fomes.
E no centro pobre homem que o consome.


As vezes, precisamos nos afastar de nossas criações, para não destruir oque não criamos.
Poema: Robson Camilo ----- Escrito: 25/06/2008
Desenho: Rainer Petter

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Vermelho




A noite gélida elevava a imaginação dele por reinos inexplorados, lugares onde a disposição juvenil comandava, com longas bandeiras vermelhas pintavam as colinas na cor do sangue, das batalhas pela justiça, pela igualdade. Por lá Pedro viajou e até q o ainda gélido sol surge e o desperte . Ficou de pé e começou a caminhar pela gelada neblina, rumo ao reino vermelho. Lá havia uma forte, brilhante, hiper-luminosa flor, ela mesma, lá era um de seus reinos. Brilhando como sempre, vermelha como nunca. Um dia vermelho, gelado e perfumado. Como aqueles em que exércitos travavam batalhas na neve, mas alem de propagar a paz, este reino era perfumado com o único aroma capaz de fazer Pedro sorrir e manter seu coração fervendo em tamanho gelo. As coisas vão chegando em seu ápice, ai ele vê que o medo prolonga sua dor, a coragem que tanto presa e admira o abandona na hora em que mais precisa, riscos existem, e entre pesadelos a lógica chega a ti, eis um hipócrita assumido, eis um covarde que foge da felicidade por medo de perder o mísero sorriso que tem. Agora sim, com um pouco mais de coragem pela lógica que abre em sua frente, ele sobe.



Pedro Alves da Rocha,
06 de maio de 1618.



Por: Rainer Petter

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http://www.pedroalvesdarocha.blogspot.com/